Introdução

A automedicação é uma ação recorrente em diversos países e também no Brasil. Nos países, com sistema de saúde desestruturado, a ida à farmácia representa a primeira opção procurada para resolver um problema de saúde, já que a maior parte dos medicamentos consumidos pela população é vendida sem receita médica. Todavia, em grande parte dos países desenvolvidos, onde políticas de saúde coletiva são mais bem elaboradas, vários medicamentos estão disponíveis nas farmácias, drogarias ou supermercados, e podem ser obtidos sem necessidade de receita médica (analgésicos, antitérmicos, etc). Normalmente os medicamentos são adquiridos por indicações de amigos, propagandas, revistas, Internet ou mesmo por indicação de farmacêuticos.

A automedicação esta relacionada a diversas variáveis, como: a dificuldade do acesso ao atendimento médico ou odontológico seja por questões financeiras ou por próprio hábito de tentar solucionar os problemas de saúde corriqueiros.

O conceito de que os medicamentos são menos tóxicos, já que são drogas lícitas, e a alta frequência de propagandas através da mídia, que incentivam esse tipo de hábito, fez com quer a automedicação se tornasse um problema de saúde publica na maioria dos países. A exemplo, temos a resistência surgida aos antibióticos apresentadas por bactérias em todo mundo; levando a uma nova política de controle e liberação de medicamentos nas farmácias. Recentemente no Brasil, os antibióticos só podem sair da farmácia, perante receita médica que fica retida. Contudo, muito precisa ser feito para que os índices de automedicação diminuam.

Como Paracelso (1493 – 1541) já afirmava: “a dose correta é que diferencia um veneno de um remédio”, por isso, a automedicação, apresenta riscos à saúde.

Basta uma dose acima da prescrita de um remédio com faixa terapêutica pequena, para que o medicamento passe de meio de cura para substância tóxica que pode inclusive levar a morte. Além disso, outro grande problema é a chamada interação medicamentosa que ocorre quando medicamento administrado sofre a influencia de outros medicamentos, que se administrados juntos, podem interagir, potencializando a ação um do outro, ou pode ocorrer a perda de efeitos por ações antagônicas levando a combinações que podem ser tóxicas.

Objetivo

Conhecer o perfil da automedicação, entre os estudantes do segundo período da faculdade de farmácia. Medindo a influencia que o grau de instrução exerce na automedicação.

Temos como objetivo específico:

-Medir a prevalência da automedicação na população estudada;

-Verificar o que influenciou a automedicação;

-Verificar os principais problemas de saúde relacionados à automedicação;

Como objetivos secundários:

-Verificar outros aspectos que puderam ser obtidos com a pesquisa.

Metodologia

O grupo da amostra foi submetido a um questionário, pois consideramos a melhor maneira de levantamento dos dados.

quarta-feira, 13 de julho de 2011


É muito importante que, os efeitos colaterais do remédio sejam vistos antes da administração de qualquer remédio. Sendo feito o balanço entre o que é bom para a cura de uma doença ou sintoma, e seus efeitos colaterais.